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quarta-feira, 31 de julho de 2019

CMS faz qualificação sobre papel dos Conselheiros para CDS I, II e VIII


          Nos dias 23, 24 e 26 de julho, conselheiros(as) dos Conselhos Distritais de Saúde I, II e VIII participaram de uma qualificação que teve como objetivo a oferta de formação teórica, técnica e política aos(as) conselheiros(as) de saúde, estimulando e qualificando o fortalecimento do Controle Social em Recife. "Acreditamos que é imprescindível a formação dos conselheiros distritais com relação a seu papel social no Conselho, é preciso entender como funciona o controle social em saúde e como podemos contribuir com a melhoria da qualidade do atendimento do SUS", disse a coordenadora da Comissão de Educação Permanente, Malu Aquino. "Apesar das chuvas terem impedido alguns conselheiros de participar nos 3 dias de formação, no geral acredito que alcançarmos os objetivos  de dar subsídios para os conselheiros distritais", avalia.
         Abordando cinco eixos estruturantes da Política Nacional de Educação Permanente para Controle Social no SUS, a abertura da qualificação (23/07) foi feita pelo chefe do setor de Formação e Educação na Saúde da Diretoria Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (DEGTES), Túlio Quirino. "Objetivamos, por meio desta oferta, fortalecer os conselheiros municipais de saúde do Recife para a sua efetiva representação e atuação no controle social do município" disse. "A formação foi pensada para ocorrer em oficinas temáticas, por meio de uma metodologia baseada na pedagogia problematizadora, alicerçada na concepção de que o sujeito é um ser ativo do processo de ensino-aprendizagem", explica.
         Os eixos estruturantes foram: Participação Social; Financiamento da participação e do Controle Social; Intersetorialidade; Informação e Comunicação em Saúde; e Legislação do Sistema Único de Saúde.
      Falando sobre Sistema Único de Saúde (SUS), o psicólogo sanitarista, Diego Lima, trouxe uma abordagem voltada para os princípios e diretrizes do SUS, bem como suas bases legais. "Pudemos compreender as particularidades do SUS e seus princípios norteadores e isso foi muito proveitoso", aponta a conselheira do CDS I, Aurinete de Oliveira. Já o conselheiro José Carlos França, mais conhecido como Zé do Coco, também do CDS I, disse que "os ensinamentos da capacitação ajudarão nas atividades do conselho distrital".
          Em um dos momentos da formação do dia 24/07, os participantes discutiram sobre a organização dos Conselhos de Saúde, Lei de criação, Regimentos Internos, formas de Participação Popular, entre outros pontos. A facilitação ficou a cargo da conselheira Municipal de Saúde, Priscila Albuquerque, que seguiu o mesmo roteiro utilizado na capacitação feita no ano passado. "[Para essa momento] optei seguir a abordagem da capacitação anterior, mas fiz algumas alterações onde puxei mais para a troca de experiências dos conselheiros. Ou seja, a partir do que era relatado, podemos fazer uma reflexão do papel do conselheiro e isso ajudou a tirar dúvidas e a entender como funciona, na prática diária, o Controle e a Participação Social no local onde eles estão inseridos", ponderou Priscila.
        Para o conselheiro do CDS VIII, Fábio Tavares, a capacitação trouxe metodologias que ajudaram no entendimento dos assuntos. "As dinâmicas realizadas foram o grande diferencial das palestras. A forma que os palestrantes abordaram os temas ajudaram no entendimento de todos", conta. Fábio, que participa do seu primeiro mandato como conselheiro de saúde, falou da troca de experiência dos demais companheiros(as) de luta. "Ouvir os Conselhos mais antigos [referindo-se aos CDS I e II], me deu forças para fazer o mesmo no meu distrito. A vivência que cada um contou ao longo da capacitação me ajudará a fortalecer o Controle Social no meu território", avalia.
       Encerrando a qualificação para conselheiros(as), no terceiro dia (26/07) os temas abordados foram a importância de existir uma educação permanente e continuada para os conselheiros e como a falta de comunicação pode enfraquecer o Controle Social nas suas ações cotidianas, além da criação de uma agenda de prioridades que constituem um importante mecanismo para o planejamento das atuação dos Conselhos de Saúde no desempenho de suas funções.
          A conselheira Creusa Bezerra, representante do CDS II, notou que ser conselheira de saúde está muito além de discutir melhorias para a saúde da população. "Aprendi não só defender o SUS, mas lutar pelo seu fortalecimento. Descobri que é preciso debater e trabalhar de forma mais integrada, pois assim conseguiremos ter um Controle Social mais estruturado e organizado", pondera.
       Agora, a Comissão de Educação Permanente do CMS-Recife, juntamente com a DEGTES, se organiza para a qualificação da segunda turma que acontece nos dias 13, 14 e 15 de agosto para os(as) conselheiros(as) dos Conselhos Distritais de Saúde V e VI.

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