Com a finalização da 15ª Conferência Municipal de
Saúde do Recife, que aconteceu nos dias 17, 18 e 19 de maio de 2022, no Centro
de Eventos Recife, Imbiribeira, o Colegiado do CMS-Recife se reuniu para fazer
uma avaliação desse evento tão importante para o Controle Social. A avaliação
ocorreu durante a 361ª Reunião Ordinária que, devido as fortes chuvas que
assolam a região metropolitana do Recife, aconteceu em formato online.
Como de praxe, houve uma apresentação mostrando
todo o processo de construção da Conferência, onde o assessor de Comunicação do
Conselho, Carlos Diego Lins, apresentou cada detalhe desde a formação do Grupo
de Trabalho até a participação final dos(as) participantes da 15ª Conferência.
O coordenador do CMS-Recife, Oscar Correia, se
sente com o dever cumprido por ter concluído esta conferência. “Foram meses
discutindo e rediscutindo cada ponto da conferência, mas, a gente conseguiu
terminar ela com uma boa participação e sem muitos problemas. Foi uma
conferência que priorizou a defesa do Controle Social e do SUS sempre pensando
na melhoria dos moradores do Recife”, avalia.
Para a vice-coordenadora do CMS, Janaína Brandão, o
Conselho está de parabéns. “A conferência foi linda, do ponto de vista da
participação social, organização e tudo que envolveu a realização desse evento,
que é o apogeu do Controle Social no SUS”, disse.
Janaína ainda relembra que a construção da 15ª
Conferência foi um trabalho muito bem pensado para atender as necessidades da
[época. “Foi
um desafio fazer essa conferência. Logo no início a gente nem sabia como fazer.
A gente sabe que a participação é no olho a olho, fazendo a boa política em
defesa do SUS. A gente foi muito assertivo, estudou, procurou modelos, foi uma
loucura, e é muito gratificante terminar e trazer o simbolismo, quando fala do
povo e da energia”, enaltece.
A
secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, se viu muito satisfeita com
a Conferência. “Respeito. Essa foi a marca da nossa conferência. Ainda que a
gente discordasse e o debate ficasse mais acalorado, mas, de forma geral, foi
muito respeitoso”, disse a titular da pasta. “A gente viu nessa conferência que
todas as propostas estão em muita consonância com o nosso momento. Vê o que
Recife está precisando e vê o que, de fato, precisa ser priorizado está ali”, conclui.
Aliás,
a participação de Luciana Albuquerque foi um ponto muito destacado durante a
reunião. Para os conselheiros(as) e participantes do pleno, o fato da
secretária ter marcado presença em todos os momentos da conferência, mostra o
quanto ela é compromissada com os anseios da comunidade e com o fortalecimento
das políticas de saúde.
Para o delegado e conselheiro
Distrital VIII, Lucas Estevão, a organização ditou a realização da 15ª. “Essa
Conferência foi muito organizada e eu pude sair fortalecido enquanto usuário do
SUS em participar desse evento”, disse. Já delegada e conselheira Municipal,
Edineide Ferreira, enaltece o trabalho da Comissão Organizadora em meio aos
problemas encontrados durante o processo da conferência. “Essa conferência
ficará marcada na história. Uma conferência iniciada em plena pandemia e
realizada em um quase pós-pandemia, em meio a tantos problemas estruturais encontrados,
mas concluída com muita organização”, avalia.
A delegada e conselheira Municipal, Liana Lisboa, trouxe uma reflexão acerca da participação do segmento trabalhador nesta conferência. “É preciso saber o porquê dessa defasagem dessas diversas categorias. Será que foi por causa deles estarem desacreditados? Será que não houve uma melhor divulgação?”, indaga, se referindo aos dados mostrados durante a apresentação, onde evidenciou que os Agentes Comunitária de Saúde (ACS) foi a categoria com maior participação nessa conferência. Esse é ponto de partida para que o CMS-Recife faça uma análise mais detalhada e resgate todos os motivos que podem ter causado a diminuição deste segmento.
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