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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Colegiado realiza pelo administrativo

      Discutindo sobre questões administrativas, como a inclusão da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) do Recife no Regimento Interno do Conselho, o colegiado do CMS-Recife se reuniu para realização da sua 309ª Reunião Ordinária, na última quinta-feira, 29. Como de costume, os conselheiros e conselheiras foram recepcionados (as) pela mesa coordenadora que deu as boas vindas a todos (as) e conduziu todo o processo de discussão.
       Nesse sentido a chefe do setor de Atenção a Saúde do Trabalhador da Diretora Executiva de Vigilância em Saúde, Helena Brito, fez uma apresentação onde trouxe o histórico de luta e de discussão da saúde do (a) trabalhador (a), além de mostrar as atribuições, avanços e desafios da CIST-Recife. Após esse momento, o debate foi instaurado e os conselheiros pediram esclarecimentos acerca de alguns pontos contidos no documento. Alguns pedidos de vistas foram feitos e o documento passará por nova análise para poder seguir com os trâmites de inclusão no Regimento Interno do CMS-Recife.
    Dando ciência ao plenário sobre alguns documentos protocolados na Secretaria Executiva do CMS-Recife, a coordenadora geral, Janaína Brandão, aproveitou a oportunidade para ler os referidos documentos e levou as temáticas para o debate. Nessa perspectiva, o colegiado tomou conhecimento de alguns problemas relatados aos CAPS, ao Sistema Integrado de Saúde (SIS) e aos pólos do Programa da Academia da Cidade (PAC).
       Sobre os problemas relatados pelo CAPS Boa Vista (Distrito Sanitário I), o documento, que é assinado por toda a equipe, traz narrativas da falta de transporte para desempenho das ações no território. “[Relatar as dificuldades] quanto a garantia de cuidados aos usuários no que tange ao dispositivo do transporte, sendo importante destacar que este item é fundamental para a atuação do CAPS”, mostra o documento. A situação se agrava quando existem problemas que precisam de cuidados mais intensivos, onde é preciso transportar o usuário para algum hospital de referência e ainda sim, não dispõe do transporte.
     A leitura do documento deixou o colegiado atônito e iniciou um grande debate. A conselheira Rivânia Rodrigues, mesmo da Comissão de Fiscalização, fez questão de falar. “A Sesau (Secretaria de Saúde) precisa ter um olhar diferenciado para resolver essas demandas e é preciso solucionar a questão do transporte”, disse a conselheira e acrescentou que a referida Unidade também possui vários problemas estruturais.
       Em resposta, a gestão reconhece que houve uma readequação da frota do transporte da Prefeitura do Recife, mas que sempre está a disposição para solucionar eventuais problemas. “Acabamos de adicionar 30 novos carros para atender as diversas demandas relacionadas ao transporte social”, disse o diretor executivo de Administração e Finanças da Sesau, Felipe Bittencourt. Segundo Felipe, esses novos veículos servirão para levar pacientes para exames e outros procedimentos com mais conforto e segurança – anteriormente, o serviço era realizado por kombis.
      Como encaminhamentos, o CMS-Recife solicitou uma planilha contendo os valores que cada CAPS recebe para manutenção e também convocará uma Reunião Plenária para discutir sobre a Saúde Metal no Recife. O pleno está previsto ainda para esse mês.
   Referente aos problemas enfrentados no PAC, que relatou, sobretudo a falta de segurança nos polos espalhados pela cidade, o CMS-Recife falou que encaminhará um documento a Secretaria de Defesa Social solicitando um olhar diferenciado para estes equipamentos de Saúde que vem sendo, constantemente, arrombados e servindo de local para assaltos tanto para usuários (as) quanto trabalhadores (as).
     Devido a exiguidade do tempo, a apresentação do Comitê Municipal de Mortalidade Materna do Recife, que abordaria o panorama da atual situação da morbimortalidade materna no Recife, ficou para outra ocasião.

      Por fim, o colegiado aprovou a ATA 299 RO.

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