Em abertura solene do IV Encontro da RAPS
Recife, realizada na manhã desta quinta-feira, 30, no Centro
de Formação e Aperfeiçoamento de Educadores do Recife Paulo Freire, na Madalena, a coordenadora do CMS-Recife, Janaína
Brandão, representou o conselho neste evento voltado para discussão da Política
de Saúde Mental e construção de propostas que melhorem o andamento das ações já
desenvolvidas pela Política. Tendo como objetivo fortalecer o cuidado
em Saúde Mental na Atenção Básica de forma integral e em Rede, o evento conta a
participação de cerca de 350 pessoas, entre gestores, trabalhadores
de saúde e rede intersetorial, usuários e familiares.
Janaína aproveitou o momento para agradecer o convite e
dizer que o CMS-Recife está em constante diálogo com a coordenação da Política
de Saúde Mental do Recife. “O Conselho acha muito importante estar inserido
nesses espaços, onde nos colocamos sempre em defesa da política e em busca de
pactuações para a efetivação da Saúde Mental no Recife”, disse. “Vivemos um
momento muito difícil e entendemos que se as pessoas não se unirem e não saírem
dos seus cantinhos, de suas categorias em busca de um melhor serviço e uma
melhor prestação do nosso trabalho para os usuários a gente não consegue melhorar”,
avalia, dizendo que o tema é pertinente por conta da atual fragilidade que as
políticas de saúde vêm sofrendo nesses últimos anos.
Janaína ainda ressaltou que na 13ª Conferência de Saúde, realizada no mês de outubro, muitas
propostas para melhoria da Saúde Mental foram aprovadas. “Logo mais estaremos
com o Plano Municipal de Saúde em vigor e a gente entende que precisamos
trabalhar juntos, pois o momento é de nos unirmos para fortalecer o SUS no
Recife”, finaliza.
A coordenadora da Política de Saúde Mental do Recife,
Cléo Queiroz, falou um pouco da organização do evento. “[Este encontro] É fruto
de um trabalho coletivo na defesa dos direitos constitucionais garantidos para
incrementar políticas públicas de qualidade. Estamos aqui para refletir sobre a
nossa prática, sobre a importância da intersetorialidade, da ação do território,
da intervenção do que acontece no território sempre galgado nas articulações
das políticas e dos serviços em rede”, avalia. “E mais do que nunca, repensar práticas
no nosso trabalho se debruçando e elaborando estratégias resolutivas que garantam
esse cuidado”, finaliza.
O grupo de percussão dos usuários (as) dos CAPS AD (René Ribeiro, Vicente Araújo, CPTRA e Luís Cerqueira) abrilhantaram o evento sob o comando do maestro Bira |
Também participaram da mesa de abertura a gerente geral
de Atenção à Saúde, Mônica Vasconcelos, a gerente de Atenção Básica, Ana Sofia
Costa, o coordenador da gerência de Saúde Mental do Estado de Pernambuco e o
usuário e conselheiro de Unidade do CAPS José Carlos Souto, Aluísio Severino da
Silva.
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