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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

13a Conferência reúne mais de 600 pessoas

         Recife por Democracia, por direitos adquiridos e pelo SUS para todos! Esse é o propósito e desejo dos mais de 600 participantes da 13ª Conferência Municipal de Saúde do Recife que aconteceu na última segunda-feira, 23. Realizada no auditório Tabocas, no Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda/PE, a Conferência de Saúde tem como intuito elaborar propostas que servirão de subsídio para o Plano Municipal de Saúde para o próximo quadriênio (2018-2021).
        Dando as boas vindas os delegados (as), observadores e convidados, a coordenadora do CMS-Recife, Janaína Brandão, falou o quão gratificante é está a frente de um órgão que está para apoiar e fortalecer o Controle Social no Recife. “Estamos vivenciando uma experiência de responsabilidade tão grande, que é representar a sociedade, no que diz respeito aos seus interesses e expectativas enquanto instituição de defesa dos direitos a saúde", disse. "Enquanto coordenadora e segmento gestor, tenho o cuidado de cumprir o Regimento do Conselho e saber que sou apenas uma peça dessa engrenagem, pois o CMS-Recife tem história, é qualificado, aguerrido, e anda com as próprias pernas", enfatiza.
          Janaína também relembrou que em 2018 o Conselho passará por uma formulação na sua composição, pois, como orienta o Regimento Interno do CMS, os colegiados devem passar por eleições a cada dois anos. Nessa perspectiva, Janaína relata as dificuldades em formar os Conselhos de Saúde. "Precisamos resgatar o interesse pelos espaços de diálogo e definição das Políticas de Interesse Social. Precisamos cada vez mais nos unir em defesa do que acreditamos", pondera.
         Também presente na mesa de abertura, o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, fez uma defesa da Estratégia de Saúde da Família e disse que a nova PNAB não terá vez no Recife. “Recife se posiciona contra a nova PNAB e reitera o compromisso com o fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família. Essa é a opção preferencial e a escolha do Recife”, disse, explicando que o papel do trabalho multidisciplinar nas equipes de saúde da família fortalece a Atenção Básica. “Se eu tivesse duas palavras para expressar aquilo que nesses tempos difíceis merecem a convergência de nossas atenções, seria Atenção Básica. Precisamos buscar inovações para reverter os problemas e temos o compromisso de deixar a rede existente toda qualificada e equipada, com um aumento significativo na Atenção Básica nos últimos anos”, finaliza.
         Também estiveram presentes na mesa de abertura, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, o representante da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, Humberto Antunes, a conselheira Nacional de Saúde, Priscila Viegas, e o vereador Benjamim da Saúde.
      Ainda dentro da programação do primeiro dia da Conferência, os conferencistas participaram dos debates das mesas temáticas: "Financiamento e custeio dos novos modelos de repasse na perspectiva da Emenda Constitucional (EC) 95" e "Atenção Básica como Coordenadora de Cuidados e Ordenadora de Rede: desafios e inovações para ampliação do acesso com qualidade e eficiência".

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