Durante Reunião Ordinária realizada na tarde da última quinta-feira,
28, o colegiado do CMS-Recife aprovou, por unanimidade, o Parecer da
Programação Anual de Saúde (PAS) 2016. O documento foi o resultado do Grupo de
Trabalho (GT) criado para analisar o referido instrumento de gestão. A
aprovação fez parte da pauta da 298ª Reunião Ordinária do Conselho que também
debateu sobre a Ouvidoria do SUS e do Plano de Cargos, Carreiras, Desenvolvimento
e Vencimentos – PCCDV.
A conselheira Juliana César fez a leitura do Parecer da PAS 2016 |
Apresentando a Ouvidora Municipal de Saúde, Cristiane Guedes, ressaltou a importância desse instrumento de gestão |
Aberto os debates, o colegiado pode fazer suas intervenções. A conselheira Sônia Pinto falou da falta das
urnas nas unidades de saúde e sugeriu que a abertura das urnas aconteça sempre
na presença de conselheiros de saúde da unidade e, também, de algum
representante do Conselho Municipal de Saúde. Além disso, a conselheira aproveitou
a oportunidade para relatar que alguns moradores de sua comunidade apresentaram
algumas denúncias protocoladas na ouvidoria, mas que nunca foram respondidas e
solicitou que as respostas sejam, de fato, cumpridas.
O conselheiro José Ribeiro falou que o Recife servirá de exemplo pela
criação de uma ouvidoria presencial no Hospital de Mulher do Recife (proposta do CMS-Recife). Ribeiro também ressaltou que muitos usuários ainda não
conhecem a Ouvidoria do SUS e que seria interessante divulgar a existência
desse instrumento de gestão. Como encaminhamento, o conselheiro pediu que sejam
enviados cartazes e formulários para publicizar a ouvidoria.
Ao final, ficou acordado que os relatórios sejam
enviados para o CMS-Recife afim de acompanhar as demandas que chegam na
ouvidoria e que servirão de subsídio para as atividades da Comissão de
Fiscalização do Conselho. Além disso, a Ouvidoria deve, também, enviar um
documento relatando o seu trabalho, as dificuldades, a eficácia e a
resolutividade e também um relatório falando especificamente das urnas nas
unidades de saúde.
Para apresentar o Plano de Cargos, Carreiras, Desenvolvimento e Vencimentos – PCCDV - da Secretaria de Saúde (SESAU) do Recife, a gerente da Unidade de Gestão do Trabalho em Saúde, Mônica Albuquerque, foi convidada para fazer a explanação sobre o processo de avaliação de desempenho para progressão por mérito dos servidores estatutários da SESAU. Ao longo de sua apresentação, Mônica contextualizou como se dá essa avaliação, onde apresentou os objetivos do PCCDV, entre os quais, destacam-se: ratificar o compromisso de gestores e trabalhadores com a execução de ações para o alcance de metas alinhadas aos princípios e diretrizes do SUS; promover o trabalho em equipe; promover a qualificação e valorizar o desempenho dos servidores públicos, melhorando os processos de trabalho.
O grande questionamento do plenário foi se a SEGTES teria uma flexibilidade para os diversos casos de não conclusão de envio da autoavaliação. Foi apresentado por alguns membros do conselho, a exemplo das conselheiras Ana Lúcia e Gabriella Lima, que alguns servidores fizeram a referida avalização, mas, por algum motivo, acabaram não enviando para análise. E aproveitaram para perguntar se haverá um novo meio para consertar o problema, além do recurso que já é disponibilizado pela comissão especial de avaliação processo.
A secretária-Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Kamila Matos, respondeu dizendo que a SEGTES está sensível a problemática e que tem plena consciência que o argumento de que essa foi a primeira experiência com o sistema é plausível. Kamila também ressaltou que existe a possibilidade de diálogo e que a decisão deve ser tomada pela comissão especial onde analisará a questão do prazo e das pessoas que fizeram a avalização, salvaram, mas, não enviaram.
Ainda dentro da pauta, o colegiado resolveu questões administrativas como vacâncias de comissões e informes gerais.
A gestora Mônica Albuquerque foi responsável pela apresentação do PCCDV |
A conselheira Gabriella Lima apresenta dúvidas acerca dos prazos de entrega da avaliação |
Kamila Matos responde aos questionamentos dos/as Conselheiros/as |
Ainda dentro da pauta, o colegiado resolveu questões administrativas como vacâncias de comissões e informes gerais.
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