O colegiado do CMS-Recife, durante a 208a Reunião Extraordinária, realizada na última quinta-feira, 15, retirou os (as) conselheiros (as) que irão compor a Comissão Organizadora da 13a Conferência Municipal de Saúde do Recife. Ao todo, serão 14 membros que, a partir de agora, terão a responsabilidade de o planejar e estruturar os três dias de evento que acontece nos dias 23. 24 e 25 de outubro, no Centro de Convenções, Olinda.
Outro ponto bastante importante da pauta foi a apresentação da Vigilância Epidemiológica do Recife, feita pela chefe de Unidade de Vigilância Epidemiológica, Natália Barros, mostrou um pouco do organograma, as atribuições, o perfil epidemiológico do Recife e os avanços nos últimos cinco anos.
Outro ponto bastante importante da pauta foi a apresentação da Vigilância Epidemiológica do Recife, feita pela chefe de Unidade de Vigilância Epidemiológica, Natália Barros, mostrou um pouco do organograma, as atribuições, o perfil epidemiológico do Recife e os avanços nos últimos cinco anos.
Iniciada com a apresentação do colegiado, a Reunião
Extraordinária também pautou assuntos como a leitura do Ofício da Comissão
Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) do Recife que solicita a inclusão
desta comissão no Regimento Interno do CMS-Recife, além de formar a Comissão
Organizadora da 13ª Conferência Municipal de Saúde do Recife.
Convidada para iniciar a apresentação, Natália Barros, falou
do conceito da Vigilância Epidemiológica. “[A vigilância epidemiológica] é
responsável por gerar informações a respeito do adoecimento e morte da população,
e, além disso, detecta qualquer padrão que fuja ao que a gente espera,
geralmente relacionada a determinantes condicionantes da saúde”, disse. Natália
também falou dos principais objetivos dessa política que, entre outros, é
possível destacar o monitoramento populacional e controlar a ocorrência de
doenças, agravos e óbitos na população; Impedir a propagação de doenças de caráter
epidêmico que coloquem em risco a sociedade; e Propiciar adoção de medidas de
promoção, prevenção e controle de doenças e agravos.
Aberto do debate, os (as) conselheiros (as) expuseram seus
questionamentos. A conselheira Vera Lúcia indagou sobre como é feita a
divulgação da testagem rápida para HIV/Sífilis, pois, segundo ela, a comunidade
não sabe onde e quando são realizados desses testes. “O Ibura sempre é o
campeão dos índices de Aids e acho que isso acontece porque não tem
divulgação dessas testagens rápidas para saber qual é a unidade que realiza
esse procedimento”, disse. A conselheira também perguntou se o Distrito Sanitário
VIII está dentro do programa que recebe esse serviço visto que antes as unidades
pertenciam ao Distrito Sanitário VI.
Natália disse que as análises são feitas por unidade e que
os dados são contabilizados para o território ao qual a unidade está inserida.
Natália também ressaltou que as testagens rápidas são uma solicitação da
própria unidade e, caso exista a necessidade do serviço, a unidade deve acionar
a Vigilância para dispor do serviço para os usuários (as). Como
encaminhamento, ficou acordado que a Diretoria Executiva de Vigilância em Saúde irá encaminhar a listagem das
unidades que realizam a testagem rápida.
A conselheira Rosângela Albuquerque perguntou quais são as
localidades que possuem os maiores índices de filariose no Recife e onde é
feito esse teste. Além disso, a conselheira quis saber se existe um monitoramento
dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) dentro do território. Natália disse Recife está muito perto
de receber o selo de erradicação de filariose e apresentou os bairros que ainda faltam ser contemplados na realização do teste, a exemplo dos bairros Brejo de Beberibe e
Ilha Joana Bezerra. Quanto ao monitoramento dos ACS, Natália explicou que "é feito pelos enfermeiros das unidades e pelos coordenadores de área", mas que essa demanda é da Atenção Básica.
Findado esse assunto, o conselheiro José Ribeiro, coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) do Recife, foi convidado para ler o documento que solicita a inclusão da comissão no Regimento Interno do CMS-Recife. Alguns conselheiros (as) pediram esclarecimentos acerca de alguns itens que compõe o documento e, passado o debate, ficou acordado que é preciso fazer uma análise mais detalhada da proposta.
Por fim, houve as vacâncias de comissões.
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