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terça-feira, 21 de agosto de 2018

6º Encontro Nacional de Farmacêuticos no Controle Social da Saúde

Visando debater as saídas para o Brasil, para a defesa do SUS, do trabalho e emprego e da livre organização sindical no país, a Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR) realizou entre os dias 2 e 4 de agosto, em Aracruz/ES o 9º Congresso da Fenafar juntamente com o 6º Encontro Nacional de Farmacêuticos no Controle Social da Saúde.
O Congresso foi iniciado com a reunião da Comissão Organizadora, onde foram explanadas as pautas a serem abordadas entre os três dias de evento e da programação que foi divida entre debates, reuniões e palestras, sob o tema “Farmacêuticos unidos em defesa do trabalho e do Brasil” com a coordenação de Maruza Carlesso, Presidenta do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Espírito Santo e também Conselheira Estadual de Saúde do Estado do Espirito Santo.

Durante o encontro foi possível promover a discussão das políticas públicas de acesso à saúde com qualidade para a manutenção de direitos conquistados e a defesa de um SUS público e de qualidade para todos, reflexões críticas sobre as práticas vigentes e a ampliação do acesso dos usuários ao processo de atenção à saúde por parte dos profissionais atuantes no contexto das ações de vigilância em saúde.
Conselheira pelo Segmento Trabalhador, Marise Marise Matwijszyn com representação do SINFARPE 
Como representante do Conselho Municipal de Saúde (CMS) do Recife, pelo segmento Trabalhador como representação do Sindicato de Farmacêuticos de Pernambuco (SINFARPE), a conselheira Marise Matwijszyn destacou pontos discutidos para a classe trabalhadora do Controle Social da Saúde.
“Nós farmacêuticos e farmacêuticas devemos enfrentar essa conjuntura, debatendo saídas para o Brasil, para a defesa do SUS e do trabalho e emprego e da livre organização sindical. Essas propostas têm que colocar no alvo principal da nossa luta a retomada da democracia e dos processos democráticas, como a garantia da realização de eleições livres em outubro de 2018” disse Marise, se referindo a atual situação de instabilidade política e governamental do país.
Desde que o Congresso promulgou a Emenda Constitucional 95 (EC 95), ela que limita por 20 anos os gastos públicos, a preocupação de todos que fazem o Sistema Único de Saúde (SUS) são as consequências entre as relações de trabalho, o aumento do desemprego, redução de salários, aumento de jornadas e pioras nas condições de trabalho. “O SUS sofre a maior ameaça da sua história, com redução de investimentos e o avanço de propostas privatizantes” disse Marise.
Encarte informativo com tema da 16ª Conferência Nacional de Saúde
Ainda no Congresso, foram estabelecidas as pautas que compõem as propostas que irão subsidiar as discussões da 16ª Conferência Nacional de Saúde terá como tema central: Democracia e Saúde: saúde como direito e consolidação e financiamento do SUS, será realizada em Junho do ano que vem.


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