Visando debater as saídas para o Brasil, para a defesa do
SUS, do trabalho e emprego e da livre organização sindical no país, a Federação
Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR) realizou entre os dias 2 e 4 de agosto, em
Aracruz/ES o 9º Congresso da Fenafar juntamente com o 6º Encontro Nacional de
Farmacêuticos no Controle Social da Saúde.
O Congresso foi iniciado com a reunião da Comissão
Organizadora, onde foram explanadas as pautas a serem abordadas entre os três
dias de evento e da programação que foi divida entre debates, reuniões e
palestras, sob o tema “Farmacêuticos unidos em defesa do trabalho e do Brasil”
com a coordenação de Maruza Carlesso, Presidenta do Sindicato dos Farmacêuticos
do Estado do Espírito Santo e também Conselheira Estadual de Saúde do Estado do
Espirito Santo.
Durante o encontro foi possível promover a discussão das
políticas públicas de acesso à saúde com qualidade para a manutenção de
direitos conquistados e a defesa de um SUS público e de qualidade para todos,
reflexões críticas sobre as práticas vigentes e a ampliação do acesso dos
usuários ao processo de atenção à saúde por parte dos profissionais atuantes no
contexto das ações de vigilância em saúde.
Conselheira pelo Segmento Trabalhador, Marise Marise Matwijszyn com representação do SINFARPE |
Como representante do Conselho Municipal de Saúde (CMS) do
Recife, pelo segmento Trabalhador como representação do Sindicato de
Farmacêuticos de Pernambuco (SINFARPE), a conselheira Marise Matwijszyn
destacou pontos discutidos para a classe trabalhadora do Controle Social da
Saúde.
“Nós farmacêuticos e farmacêuticas devemos enfrentar essa
conjuntura, debatendo saídas para o Brasil, para a defesa do SUS e do trabalho
e emprego e da livre organização sindical. Essas propostas têm que colocar no
alvo principal da nossa luta a retomada da democracia e dos processos
democráticas, como a garantia da realização de eleições livres em outubro de
2018” disse Marise, se referindo a atual situação de instabilidade política e
governamental do país.
Desde que o Congresso promulgou a Emenda Constitucional 95
(EC 95), ela que limita por 20 anos os gastos públicos, a preocupação de todos
que fazem o Sistema Único de Saúde (SUS) são as consequências entre as relações
de trabalho, o aumento do desemprego, redução de salários, aumento de jornadas
e pioras nas condições de trabalho. “O SUS sofre a maior ameaça da sua
história, com redução de investimentos e o avanço de propostas privatizantes”
disse Marise.
Encarte informativo com tema da 16ª Conferência Nacional de Saúde |
Ainda no Congresso, foram estabelecidas as pautas que
compõem as propostas que irão subsidiar as discussões da 16ª Conferência
Nacional de Saúde terá como tema central: Democracia e Saúde: saúde como
direito e consolidação e financiamento do SUS, será realizada em Junho do ano
que vem.
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