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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Colegiado realiza 287ª Reunião Plenária Ordinária

     Em plenária ocorrida na tarde da quinta-feira, 27, o colegiado do Conselho Municipal de Saúde (CMS) do Recife participou da 287º Reunião Ordinária que tratou de assuntos como a apresentação da Política de Redução de Danos Consultório de Rua e na Rua, além da composição da Comissão Eleitoral que conduzirá as eleições do CMS-Recife para o biênio 2016-2018. Os trabalhos foram iniciados pela mesa coordenadora, onde, Oscar Correia, coordenador do CMS-Recife, fez a leitura da pauta e solicitou que os presentes se apresentassem.
     Tendo como ponto importante da pauta, o colegiado compôs a Comissão que acompanhará todo o processo de eleição do novo colegiado para os próximos dois anos. É importante ressaltar que a referida comissão é de extrema relevância para a formulação de um processo democrático e transparente e que, pensando nisso, o atual colegiado já deu início as discussões da referida eleição a fim de maximizar, dinamizar e potencializar a participação de toda a sociedade civil nesse processo de escolha dos representantes do Controle Social.
     A comissão foi composta pelas seguintes conselheiras: Maria Izabel, Heloneida Romão, Rosicleide Barbosa, Janaína Brandão, Josilene Carvalho, Gabriella Lima e Liana Chaves. Agora, a comissão deve iniciar os trabalhos de elaboração do Regimento Eleitoral.

Cléo Queiroz apresentou o Programa Consultório de Rua e na Rua
     Dando continuidade a pauta, a coordenação do Programa Consultório de Rua e na Rua, onde, Cléo Queiroz, uma das coordenadoras do programa, foi convidada para fazer a sua apresentação. O Consultório de Rua e na Rua é mais um dispositivo integrante da rede municipal de atenção integral em álcool e outras drogas, com a realização de ações de promoção, prevenção e cuidados primários no espaço de rua a usuários com problemas decorrentes de uso de substâncias psicoativas. O Programa leva em consideração as diversas formas de vulnerabilidade e risco e incentiva a interdisciplinaridade e intersetorialidade, com foco na complexidade de contextos que cada usuário apresenta.
     "Recife é referência e está muito além", disse Genivaldo Francisco, que é redutor de danos do Consultório de Rua. "A gente mapeia e procura conhecer os locais para só depois criar um vínculo naquele local", finaliza se reportando ao cuidado que a equipe tem em conhecer as comunidades que atuam.
     Houve a apresentação de um vídeo feito pela Universidade de Santa Catarina que contava as experiências exitosas do Programa Consultório de Rua na capital pernambucana servindo de modelo para a criação de uma plataforma para cursos a distância, ora para conselheiros, ora para comunidades terapêuticas, que, posteriormente, fica disponível para todos os alunos do referido curso.
O conselheiro Paulo Roberto visualiza uma ampliação do Programa Consultório de Rua e na Rua
     Após a apresentação, os conselheiros/as parabenizaram a equipe pelo programa e fizeram seus questionamentos resultando num debate bem qualificado e estruturado. O conselheiro Paulo Roberto (segmento gestor) falou que “o teto de equipes para ofertar esse serviço é de apenas duas e que esse número vem do Ministério da Saúde, mas que esse quantitativo é baseado no senso populacional de 2005”. Diante dessa afirmação, o conselheiro perguntou se há uma perspectiva de atualização desse senso para que o município possa apresentar outro número ao ministério e pleitear uma ampliação do Programa no Recife.
Brena, Cléo e Genivaldo Francisco respondem aos questionamentos dos conselheiros/as
     Em resposta, a coordenação do programa disse que “vem pleiteando essa ampliação com a chegada da Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Município, que possui uma política voltada para a população de rua e que a secretaria de saúde deve realizar um novo senso, através de uma empresa contratada, para diagnosticar o real número da população de rua dando condições de visualizar uma melhor ampliação”. 
    Ao final, Genivaldo Francisco deixou um pensamento e um desejo: "[temos que] Fazer o país entender a importância desse programa e mostrar que o Consultório na Rua é a buscativa de uma Política de Saúde que seja inclusiva e que o Consultório de Rua faz com que o território se torne mais vivo. E acredito ainda que, em breve, a gente nem precise do programa e que os ACS e os PSFs possam realizar o serviço e, assim, a política aconteça".
     Como encaminhamento, o colegiado aprovou, por unanimidade, uma moção de aplausos pelos serviços prestados pelos profissionais do referido programa e uma Resolução recomendando à Secretaria de Saúde a ampliação do Consultório de Rua e na Rua. “Estamos discutindo política pública para a qualidade de vida do cidadão Recifense”, disse o conselheiro José Cleto, responsável pelos encaminhamentos aprovados pelo colegiado.
      Por fim, houve repasses das comissões e informes gerais. 

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