Rivânia Rodrigues, Vasti Soares e Angélica Araújo representam o CMS em Seminário de Lésbicas Negras |
A conselheira Rivânia Rodrigues, que participou da
organização dos debates acerca dos avanços e desafios das políticas públicas
para a população LGBT, com atenção às lésbicas, falou dessa perspectiva. Cerca de 95% das mulheres lésbicas não fazem
prevenção, pois têm receio do ginecologista ou por causa do preconceito”,
disse. “Mas, embora tenhamos avançado significativamente na criação de
políticas LGBT, os profissionais ainda não entendem a especificidade no tratar
dessa população”.
Rivânia também lembra que no Plano Municipal de
Saúde do Recife há uma questão que trata especificamente da população LGBT o
que, segundo ela, é um algo importante de se notar. “A partir do nosso Plano
podemos garantir, dentro de nossas unidades, um melhor atendimento. E isso, faz
de Recife um modelo nacional”, conta.
Para a conselheira Vasti Soares, a participação no seminário foi um momento de diálogo fundamental para as lésbicas negras. "O seminário trouxe novas perspectivas, onde pudermos acompanhar as propostas que o último evento trouxe e acrescentar novas ideias ao documento", disse.
Aproximadamente, 150 mulheres, entre organização e redes de lésbicas e bissexuais do país, conselhos de saúde nas três esferas e entidades envolvidas nessa temática, participaram do evento. O próximo Seminário está marcado para acontecer na Paraíba em 2017.
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