Foram aprovados, por unanimidade, os Regimentos Eleitorais
que normatizam a criação dos Conselhos Distritais de Saúde (CDS) VII e VIII.
Elaborado pela Comissão designada para o acompanhamento do processo eleitoral,
o documento traz as regras que os (as) usuários (as), as entidades e profissionais de
saúde devem seguir para compor os novos conselhos. A leitura dos documentos foi
feita pelos coordenadores das Comissões Eleitorais VII e VIII, Aderbal Medeiros
e Sebastiana Maria, respectivamente. A aprovação aconteceu
durante a 206ª Reunião Extraordinária do CMS-Recife que trouxe também a
apresentação da Política de Atenção as DST/Aids e Hepatites Virais.
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A conselheira Sebastiana Maria foi eleita a coordenadora da Comissão Eleitoral do CDS VIII |
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O conselheiro Aderbal Medeiros faz a leitura do Regimento Eleitoral do CDS VII |
A convite do CMS-Recife, o chefe da Divisão de Atenção
DST/Aids e Hepatites Virais, Alberto Enildo, apresentou ao conselho como a
Política está organizada, além de mostrar a atual situação epidemiológica, o
recurso financeiro, quais foram as ações realizadas ao logo de 2016 e quais
serão as ações programadas para o próximo ano.
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Alberto Enildo apresenta as ações da Política de Atensão DST/Aids e Hepatites Virais |
Findada a apresentação, a plenária pode fazer suas
intervenções. O Conselheiro Alberto Correia perguntou sobre a demora na entrega
do resultado dos exames de sífilis. “Existe uma reclamação muito grande na área
que moro com relação à entrega do resultado de exames como o de VTRL, de TB e
HIV. O que a Política tem a dizer sobre essa situação?”, indaga. Ainda segundo
o conselheiro, alguns usuários relatam a falta de material para realização do
exame no Laboratório Municipal. Em resposta, foi dito que o resultado dos
exames fica disponível em cerca de 15 dias, mas, quando ocorrer esse tipo de
problema, é preciso saber o nome do paciente para verificar o ocorrido e
agilizar a entrega do exame.
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O conselheiro Alberto Correia questionou sobre a demora na entrega dos resultados dos exames |
O conselheiro Moisés José perguntou se a Política de Atenção
as DST/Aids e Hepatites Virais desenvolve algum trabalho em conjunto com o
Consultório de Rua, outro serviço ofertado pela Secretaria de Saúde. “Gostaria
de saber onde vocês atuam. São nos mercados? Nas ruas? Existe uma parceria com
o Consultório de Rua?”, questiona. Seu Moisés, que faz um trabalho voluntário
na microrregião 1.2 (Distrito Sanitário I), pediu que a política esteja mais
presente aos usuários que estão em situação de risco com campanhas mais
direcionadas e eficazes.
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O visitante Alexandre Magno contribuiu com o debate |
O visitante Alexandre Magno contribuiu com o debate. “Quero
parabenizar a apresentação, mas existem algumas perguntas a serem feitas”,
disse. Alexandre usou o seu tempo para questionar acerca do aporte financeiro
da política, onde indaga: “o que é do município e o que é do Ministério da
Saúde”? Além disso, o representante do
Fórum Aids de Pernambuco perguntou se existe alguma previsão para abertura de
licitação para projetos de ONGs e quais são as medicações que estão pactuadas
pela CIB para DST/Aids e que são garantidos pela Assistência Farmacêutica. A gestão ficou de enviar um documento detalhado contendo todas as informações solicitadas.
Por fim, houve os informes gerais.