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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Conselho debate sobre Programa de Saúde Ambiental

       O plenário do CMS-Recife, recebeu, na última quinta-feira, 14, a secretária-Executiva de Vigilância à Saúde, Cristiane Penaforte, para apresentar o Programa de Saúde Ambiental (PSA) do Recife. A apresentação ocorreu durante a 204a Reunião Extraordinária do Conselho que também trouxe a criação do Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar a Programação Anual de Saúde (PAS) 2016 como ponto de pauta.
       Iniciados os trabalhos pela mesa coordenadora, os conselheiros, conselheiras e visitantes puderam acompanhar as explanações de Cristiane Penaforte. Em sua apresentação, Penaforte falou que a Vigilância Ambiental é um conjunto de ações que proporcionam a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes do meio ambiente e adota medidas de prevenção e controle dos fatores de risco e das doenças ou agravos que são acompanhados pelos Agentes de Saúde ambiental e Controle de Endemias (ASACE).
       Aberto o debate, o conselheiro Rodrigo Barbosa questionou se existe algum Ponto de Apoio para as equipes do PSA nas Unidades de Saúde e se há a possibilidade de manter um trabalho integrado com outros órgãos, a exemplo da EMLURB e do SANEAR. O conselheiro também ressaltou que seria importante que os ASACES fizessem um trabalho informativo, pois, segundo ele, os agentes nem entram nas casas para uma conversa direta com os moradores. "Deve haver algum material informativo para ser entregue aos moradores das comunidades. Já que falamos em educação, acho que precisamos também ser educadores para que todos fiquem informados. Muitas vezes os agentes nem verificam se existe algum problema naquele ambiente e esse trabalho é muito importante", disse.
       Cristiane explicou que existem 119 Pontos de Apoio, mas caso não haja esse espaço em alguma unidade de saúde, a solicitação deve ser feita na gerência sanitária do Distrito Sanitário para poder centralizar a informação e melhorar o serviço. Penaforte reconhece que há problemas com alguns agentes, mas que tenta, sistematicamente, melhorar o trabalho. "É permanente o nosso compromisso em perceber as colocações do conselho e nosso intuito é melhorar", disse.
     Questionada sobre os casos de óbitos em decorrência as arboviroses, Penaforte respondeu que, em 2016, Recife está com 100 casos suspeitos por chikungunya, mas que somente 11 foram confirmados. Ela ainda ressalta que essas mortes são predominantemente em idosos ou em pessoas que possuem algum fator que debilite o portador da doença, a exemplo de diabetes e obesidade.
     Após a apresentação do Programa de Saúde Ambiental, o colegiado elegeu os conselheiros que irão compor o Grupo de Trabalho que analisará a Programação Anual de Saúde (PAS) 2016 que traz o conjunto de ações que foram programadas para este ano.
       Por fim, houve os informes gerais e algumas das comissões que tinham vacâncias em suas composições foram preenchidas.

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